E se…? Concurso de soluções imaginativas para a ação climática

A partir de agora já pode conhecer as propostas de soluções apresentadas ao concurso e votar naquela que mais o inspira!

Pode ler em baixo mais informação sobre cada uma das propostas concorrentes e ainda ver os respetivos vídeos que os candidatos prepararam para lhe explicar, em primeira mão, as ideias que querem implementar.


E se os sacos de pão da Póvoa de Varzim fossem a base para uma economia circular e mais sustentável?

Veja aqui o vídeo que a Ana Milhazes preparou para lhe explicar o projeto.
O projeto “E se os sacos de pão da Póvoa de Varzim fossem a base para uma economia circular e sustentável?” propõe uma mudança simples, mas poderosa: substituir os sacos descartáveis de plástico ou papel usados para o pão por sacos reutilizáveis, incentivando práticas mais sustentáveis no nosso dia a dia. A ideia é recuperar os sacos que já temos em casa, reduzir o consumo de itens descartáveis e promover uma cultura de reutilização. Este projeto não só visa diminuir o uso de plástico e papel descartáveis, mas também fortalecer a economia local, ao envolver costureiras e pequenos negócios da Póvoa de Varzim na produção dos sacos. Cada saco é feito com materiais reutilizados, criando um ciclo sustentável e local. Se não tiver um saco, vamos aprender juntos a fazer um, utilizando recursos disponíveis e com a ajuda de iniciativas locais. Além da produção e distribuição dos sacos, a proposta inclui workshops e eventos de sensibilização, onde a comunidade poderá aprender sobre consumo consciente e a importância de pequenas ações com impacto ambiental. Queremos mostrar que, ao trocar um simples saco de pão, podemos começar uma revolução na forma como consumimos e gerimos os nossos recursos. Com o apoio desta votação, a nossa missão é difundir a ideia de reutilização, reduzir a dependência de itens descartáveis e promover uma série de outras práticas sustentáveis. Planeamos também organizar um desfile de sacos, onde os moradores poderão mostrar os seus sacos reutilizáveis e criar uma onda de inspiração na comunidade. O pão merece um aconchego especial, e queremos garantir que cada casa na Póvoa de Varzim tenha pelo menos um saco reutilizável. Pode parecer apenas um saco, mas, se esta atitude for seguida em outras áreas da nossa vida, deixaremos um legado muito mais bonito para as gerações futuras. Pequenos gestos, grandes impactos!
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E se Póvoa de Varzim fosse uma referência mundial em turismo sustentável?

Veja aqui o vídeo que este grupo de membros do Movimento Póvoa em Transição prepararam para lhe explicar o projeto.
O projeto ‘Rotas pelo Clima’ propõe a criação de uma rede inovadora de turismo sustentável, com rotas de caminhada e cicloturismo que unem sustentabilidade, turismo e valorização da cultura e economia locais. A iniciativa irá criar um mapa online integrado de rotas cicláveis e pedonais temáticas, co-desenvolvidas com as comunidades locais, destacando elementos únicos da cultura e biodiversidade da Póvoa. Cada rota fornecerá acesso a conteúdos interativos, como histórias locais, informações sobre fauna e flora, e opções turísticas sustentáveis (ex. restauração, alojamento…). As rotas serão desenhadas para atravessar áreas de interesse natural e cultural, promovendo a conservação ambiental e o turismo de baixa intensidade. Pretende-se concretizar a valorização dos produtos e serviços locais, integrando estas rotas em estratégias de combate às alterações climáticas, incentivando modos de transporte não poluentes e a educação ambiental. O projeto é colaborativo, envolvendo comunidades locais, autoridades, ONGs e operadores turísticos. Além disso, irá fomentar a economia circular, incentivando o consumo de produtos e serviços locais. O objetivo é transformar a região num modelo mundial de turismo sustentável e acessível, que respeite o meio ambiente e promova hábitos saudáveis, contribuindo para a transformação da economia local através de uma maior atratividade turística e valorização dos recursos naturais locais.
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E se soluções verdes como um charco, diversas árvores e cultura conseguissem combater as alterações climáticas?

Veja aqui o vídeo que o Agrupamento de Escolas de Aver-o-Mar (sede) preparou para lhe explicar o projeto.
Tendo em conta uma grande preocupação com as alterações climáticas, que têm vindo a crescer de forma acelerada, a Escola Básica de Aver-o-Mar pretende, como principal intervenção: 1) A criação de um lago natural de pequena profundidade e com áreas suficientes para a inserção de plantas aquáticas, com margens em relva junto com flores coloridas e criação de passagens para o lago feita com pedaços retangulares de granito. 2) O aumento da vegetação (árvores, arbustos e plantas aquáticas) em torno do lago, ou nas proximidades. 3) A construção de um auditório/anfiteatro natural, ao ar livre. Desta forma, visa criar espaços em prol do combate às alterações climáticas: – O charco, que será cuidadosamente implantado no meio de um lindo afloramento natural, desempenhará um papel crucial na regulação do clima local, funcionará como um filtro natural, ajudando a controlar o ciclo da água, prevenindo inundações e recarregando os lençóis freáticos. Além disso, esse ecossistema aquático contribuirá para a mitigação das ilhas de calor urbanas, absorvendo o calor e proporcionando um ambiente mais fresco, aumentando, também, a biodiversidade; – As árvores, que serão plantadas, além de embelezar a área, são aliadas poderosas na luta contra as mudanças climáticas. Elas absorvem carbono, um dos principais responsáveis pelo aquecimento global, e libertam oxigénio, melhorando, assim, a qualidade do ar. Mais do que isso, as suas copas oferecem sombra natural, ajudando a reduzir as temperaturas ao seu redor, criando um ambiente mais confortável para os utentes e visitantes. – O auditório ao ar livre, será um local perfeito para eventos culturais que aproximam a comunidade das questões ambientais. Além de promover a educação, será um ponto de encontro para a discussão sobre sustentabilidade e mudanças climáticas. Pretende também promover a economia circular, ao estabelecer colaborações com empresas locais para promover a troca de materiais e produtos. Resumindo, esta intervenção central resolve questões ambientais, pedagógicas e de bem-estar, criando um espaço sustentável, multifuncional e enriquecedor para todos os que utilizam a escola e outros enquanto pretende também combater as alterações climáticas.
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E se a economia local da Póvoa de Varzim fosse uma referência mundial de sustentabilidade?

Veja aqui o vídeo que este grupo de membros do Movimento Póvoa em Transição prepararam para lhe explicar o projeto.
Acreditando que a transição ecológica se realiza através de um processo de contágio positivo de inspiração em práticas já existentes, o projeto “Economia Local pelo Clima” é uma iniciativa inovadora que visa fomentar a transição ecológica da economia local da Póvoa de Varzim através da inspiração por partilha das boas práticas sustentáveis desenvolvidas por negócios locais do município e de sensibilização para a ação climática. A proposta envolve três eixos principais: 1. Criação de um Mapa Participativo Online: um mapa digital, acessível e dinâmico, será desenvolvido para identificar comércios, produtores e iniciativas locais que promovam a sustentabilidade e contribuam para o combate às alterações climáticas. O levantamento será feito de forma participativa, envolvendo a comunidade e filtrado por critérios definidos pelo Centro do Clima, garantindo transparência e relevância. 2. Campanha de Sensibilização Online e Offline: será criada uma série de vídeos curtos, destacando histórias inspiradoras de boas práticas de produtores locais e iniciativas sustentáveis do município. Estes conteúdos serão divulgados em plataformas digitais e espaços públicos, promovendo o consumo responsável e a adoção de práticas ecológicas. 3. Realização de 2 eventos junto da população poveira e do tecido empresarial 4. Desenvolvimento de ferramentas digitais de análise de impacto ambiental e social de padrões individuais e coletivos de produção e consumo, apresentando propostas de melhoria (pegada ecológica do município, por sector de atividade económica e individual). Esta abordagem integrada procura fomentar a economia local, sensibilizar a comunidade para os benefícios do consumo responsável e demonstrar como a economia local pode contribuir ativamente para a ação climática.
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Saiba mais sobre o concurso

Num momento histórico em que enfrentamos múltiplas crises que colocam em causa a vida humana no planeta, precisamos de economias locais mais justas e resilientes, prósperas, numa escala mais humana, abrangendo não só escolhas e hábitos diários individuais, mas também procedimentos de funcionamento de empresas, escolas, instituições sociais, entidades governamentais e outras entidades que contribuem para a economia dos lugares onde vivemos.

O concurso de soluções imaginativas para a ação climática “E se…?” consiste num fundo promovido e gerido pelo Centro do Clima da Póvoa de Varzim que visa estimular a imaginação da comunidade, desafiando-a a propor soluções que ajudem a Póvoa de Varzim a concretizar uma transição ecológica para um território mais saudável, seguro, resiliente, feliz, inclusivo e justo. Esta é a primeira edição da iniciativa, financiada pela Fundação Calouste Gulbenkian, uma prototipagem de um apoio que se pretende que venha a ser permanente e que marque a diferença na aceleração da ação climática da Póvoa de Varzim.

A ideia mais imaginativa e com maior potencial transformador para a transição ecológica da economia local ganhará um prémio máximo de 5000EUR para o desenvolvimento do projeto.

 

Quem pode apresentar propostas?

Podem concorrer as entidades localizadas na Póvoa de Varzim e cuja atividade beneficia o território, nomeadamente, empresas locais, empreendedores, freelancers e também entidades que, não tendo fins lucrativos, geram fluxos de recursos e de emprego relevantes para o território (como por exemplo, as Instituições Particulares de Solidariedade Social). Podem também candidatar-se coletivos/ grupos de cidadãos, desde que identifiquem um representante e que respondam aos requisitos do concurso.

 

A que se destina?

Podem ser apresentadas propostas de natureza material ou imaterial, em diferentes âmbitos temáticos, incluindo:

  • Agroalimentar e/ou Florestas;
  • Desenvolvimento Rural/ ligação urbano-rural;
  • Economia Azul;
  • Economia Circular;
  • Economia Social e Solidária e desenvolvimento local;
  • Energias Renováveis;
  • Mobilidade Sustentável;
  • Turismo e Conservação da Natureza.

 

O que é preciso fazer para apresentar uma proposta?

Arregace as mangas e ponha no papel a sua proposta de solução! Deve apresentar e fundamentar o benefício do projeto para a comunidade Poveira, em particular, para a promoção de uma transição ecológica da economia local, tornando-a mais capaz de enfrentar a crise climática. Consulte o regulamento do concurso aqui.

 

Passos a dar para formalizar a sua candidatura:

  • Leia com atenção o regulamento
  • Preencha todos os campos do formulário
  • Construa um orçamento para a sua proposta
  • Prepare os documentos solicitados no regulamento
  • Faça um vídeo de 2 minutos a “vender o peixe” (leia-se, a promover a sua ideia)
  • Envie esta informação até às 23h59 do dia 2 de dezembro

 

Como vão ser selecionadas as propostas?

A proposta deve apresentar e fundamentar o benefício do projeto para a comunidade Poveira, em particular, para a promoção de uma transição ecológica da economia local, tornando-a mais capaz de enfrentar a crise climática. Serão selecionadas as propostas que preencham de forma correta todos os campos do formulário, com apresentação de um orçamento coerente e adequado às ações propostas.

 

O concurso divide-se nas seguintes fases:

  • Fase 1 – Apresentação de propostas até às 23h59 do dia 2 de dezembro
  • Fase 2 – Análise e validação de cumprimento de requisitos de 2 a 6 de dezembro
  • Fase 3 – Apresentação pública das propostas selecionadas para votação a 9 de dezembro
  • Fase 4 – Votação popular dos projetos de 10 a 19 de dezembro.
  • Fase 5 – Contagem dos votos e divulgação da entidade vencedora a 20 de dezembro

O projeto vencedor terá o início da sua atividade a 6 de janeiro de 2025, com duração máxima de 9 meses, mediante o estabelecimento de um compromisso para a sua implementação.

Mais informações no regulamento do concurso. Em caso de dúvidas entre em contacto connosco para: sararocha@centrodoclima.pt

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